“A pureza que já foi”
Usei o teu sexo
Mas dele nada sei,
Pouco conheci, pouco proveito tirei.
O gozo não era só de me ter
Era de me ter a mim e todos os campos perfumados
Principalmente as flores delicadas.
Deliciaste-te de cada mel que encontraste na colmeia
Sem quereres saber quem a criou ou para quem estava prometido.
Nem quiseste saber se era virgem, ou se era delicada,
Se era romântica ou desgarrada.
Porque para ele era fácil, em tudo encontrava poesia
Até na perversidade da penetração encontrava melodias
E cânticos pra te embalar, para entregares-te sem medo.
O teu sexo é nu, é sujo, dizes fazer amor para ela acreditar
E na tua cama deitar,
Dizes que falta um elo de ligação para ela ceder a sua pureza
A sua beleza,
Para saciar a tua sede de virgens imaculadas,
De inocentes apaixonadas.
Depois de a flor desabrochares
Viras para o lado e adormeces,
Nem a aqueces.
Chega a manhã, sais de fininho sem um recado no cantinho.
Ela acorda e percebe que foi alvo de um poeta conquistador falso…
Cryslove, 11 de Fevereiro de 13
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