Chegou a hora!!!

Está na hora de reagir,

se queremos a nossa liberdade,

Está na hora de cumprir,

a nossa lei da demanda.

Está na hora de lutar,

Se algo queremos mudar.

Porquê calar perante uma guerra?,

uma guerra que tem sido silenciosa,

mas que não devia.

Temos que reagir,

temos que derrubar o que está errado,

temos que mudar estas leis de propaganda

Temos de aprender a fazer as escolhas acertadas,

temos que aprender que a luta não é só de um,

é de todos.

sozinho cais,

Acompanhado levantas e derrubas o adversário.

O mundo tenta nos coagir e persuadir,

mas temos que ser mais do que isso e deixar de fingir,

temos que mostrar que somos aquilo que idealizamos,

e não o que eles sonham que sejamos.

Temos de usar as cartas certas,

porque até hoje foram as erradas,

Sempre criticaram,

mas sempre acabam por fazer a mesma escolha,

por isso que estamos no estado que estamos,

oferecem enchidos

e pagam com votos a estes escrotos.

Chegou hora de recolher as lágrimas,

chegou a hora de por o plano na tela,

E usar as nossas armas,

sem sangue nem ferimentos

apenas fazer a luta verbal,

Para que não entendo mal.

Chegou a nossa hora,

agora é o momento de intervir.

Ou lutamos ou morremos!!

"Peço"

Peço apenas sossego mais sossegado que me possam dar,

Peço algo que me faça respirar de saude e amor,

Peço que me tirem toda a dor,

Peço que me deixem amar.

Peço e impeço que me matem lentamente,

Peço o silêncio mais silenciado

Peço o errado,

Para que viva o certo.

Peço silêncio mais feliz,

Peço um sorriso a este infeliz,

Este infeliz que cobre o seu sorriso com medo da dor.

Peço paz,

mas ninguém me dá, talvez não seja assaz.

Peço por um sorriso sincero,

Mas ninguém me dá, apenas me dão sorrisos forçados.

Peço por um amor sincero,

mas só me dão amor repartido.

Peço por um amor vivido,

E só me dão o amor proíbido.

Peço um sorriso sincero as almas nobres,

Peço um sorriso forçado para todos os falsos.

Peço que acabem com estas guerras,

Peço que acabem com a tristeza e a pobreza

Peço que a poesia não me deixe,

Peço que a minha poesia me deixe em extase.

Peço a todos que me seguem,

Que sorriam sem medos,

Que sintam sem medos,

Que expressem todos os sentimentos que guardam em segredos.

Apenas peço sinceridade,

Apenas peço que sejam livres...

Colectânea de poemas, "Peço", 30 de Setembro de 2010

"Falsidade"

Falsidade e mentira,

são duas artes distintas,

que deixa muitos sem vida,

muitos sem alma.

Falsidade

é uma derradeira luta,

Que todos a querem mandar abaixo,

mas o mundo esta cabisbaixo,

mas eu e ela não nos calamos,

não nos conformamos.

Na falsidade

não há amizade,

só deslealdade.

És apenas leal as tuas pernas,

mas mesmo assim não a conservas.

Os teus dias estao contados,

cuidado para não caires

no buraco errado.

O teu passado é obscuro,

alguém viu te no fundo

e disse que estavs confusa

com essa luz difusa,

que afirma a censura

e a repugna,

de pessoas da tua lacuna.

Conluíste

para a destruires,

quase conseguiste.

Mas ela rapidamente

se levantou

e te calou,

sem te tocar.

És um poço de incompreensão

és um poço de difamação,

abre esse teu coração

ou acabas com a solidão,

e se isso te acontecer,

so te vale procurar

um coração,

com quem dividir a solidão,

mas acredita k ninguém aceitará

pk a tua falsidade é demasiada...

De tão falsa que es,

Quando olhas para o espelho

não sabes o que es

e quem es...

A falsidade é tão escura

como a tua vida é obscura,

es uma intrusa no meio dessa luz difusa.

Excluo

qualquer tipo de falsidade

Excluo

pessoas manipuláveis,

e subornáveis.

Criaste falsidade,

morrerras com a falsidade,

casada com a falsidade,

Não tens dignidade

não mereces honestidadde.

A tua vida é obstrusa,

ninguém sabe o que se passa na tua rua,

mas todos te censuram

por seres falsa...

Já foste rodada

por metade da rua,

por invejares o amor da tua

amiga.

Colectânea de poemas, "Falsidade", Cryslove, 27 de setembro de 2010

Silêncio da noite Part II

De seus olhos,

caiem a secura,

Da saudade eterna,

digna de uma fera.

Foram anos de espera.

Hoje dá-se a festa,

A festa que por tanto esperou,

que por tanto rezou.

Hoje olhando no espelho,

não me reconheço,

Perdi noites de sono,

Devido as insónias,

Perdi noites de sono,

há procura da minha história.

Ignorei a raiva,

Procurei por calma.

Porque vivi e usei a raiva

Como arte de medos.

E hoje encontro-me nesta selva...

Selva de sentimentos,

Selva de arrependimentos,

e agora nada posso mudar.

A noite é escura,

A raiva é cega,

e eu foi consumida pela raiva.

Fui sugada pelo medo,

transformei-a em segredo,

um segredo temido,

que hoje é a minha força.

Usei esse segredo temido,

Para destruir o meu inimigo.

Mas nada fiz,

Perdi os meus medos,

Ganhei uma nova arma

A calma...

Apaguei a sede de vingança

Com o sangue que escorria das feridas da minha alma.

Cresci, avancei,

E hoje sinto-me preparada para uma guerra silenciosa.

"No silêncio da noite" Part. I

No silêncio da noite,

Junto-me ao travesseiro,

Que é o meu maior mensageiro.

Quando a dor é mais forte que o coração,

Deito-me na minha inspiração,

Para que não seja atacada pela solidão.

A noite é traiçoeira,

A noite é traidora.

É no silêncio da noite,

Que saiem balas sem espírito,

É no silêncio da noite,

Que contrariam o infinito.

No ruído silencioso,

Escutam-se as vozes dos amantes do desconhecido,

A lavar a culpa com sangue do inimigo.

Despem o desespero,

Deixando nos céus o desejo eterno.

Lutei, camuflei,

Para que não fosse descoberta.

Desejei, mencionei,

Uma vingança eterna.

Senti, ressenti,

Mas não fui eu que permiti.

Coberta de lágrimas de sangue

De uma eterna dor.

Amor?!

Não sei...algo me perfurou

E me instigou,

Para uma árdua luta.

Duvidei da noite,

Quase perdi o meu amante.

Hoje não duvido mas desconfio,

Foram anos a fio,

De dor e vício.

Pensa em vingança,

Em consequência perdeu a esperança.

Esperou por mudanças,

Mas so levou bofetadas, e ganhou desgraças.

A vida sugou-lhe as alacridades,

E so lhe instigou para maldades.

Numa noite de tempestade,

Encontrou lágrimas de agua em seus olhos,

Por ter receio de ser afogada

Pelas lágrimas de amargura...

Doce e eterna vingança que permanece.