Silêncio da noite Part II



De seus olhos,
caiem a secura,
Da saudade eterna,
digna de uma fera.
Foram anos de espera.
Hoje dá-se a festa,
A festa que por tanto esperou,
que por tanto rezou.
Hoje olhando no espelho,
não me reconheço,
Perdi noites de sono,
Devido as insónias,
Perdi noites de sono,
há procura da minha história.
Ignorei a raiva,
Procurei por calma.
Porque vivi e usei a raiva
Como arte de medos.
E hoje encontro-me nesta selva...
Selva de sentimentos,
Selva de arrependimentos,
e agora nada posso mudar.
A noite é escura,
A raiva é cega,
e eu foi consumida pela raiva.
Fui sugada pelo medo,
transformei-a em segredo,
um segredo temido,
que hoje é a minha força.
Usei esse segredo temido,
Para destruir o meu inimigo.
Mas nada fiz,
Perdi os meus medos,
Ganhei uma nova arma
A calma...
Apaguei a sede de vingança
Com o sangue que escorria das feridas da minha alma.
Cresci, avancei,
E hoje sinto-me preparada para uma guerra silenciosa.

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