"No silêncio da noite" Part. I



No silêncio da noite,
Junto-me ao travesseiro,
Que é o meu maior mensageiro.
Quando a dor é mais forte que o coração,
Deito-me na minha inspiração,
Para que não seja atacada pela solidão.
A noite é traiçoeira,
A noite é traidora.
É no silêncio da noite,
Que saiem balas sem espírito,
É no silêncio da noite,
Que contrariam o infinito.
No ruído silencioso,
Escutam-se as vozes dos amantes do desconhecido,
A lavar a culpa com sangue do inimigo.
Despem o desespero,
Deixando nos céus o desejo eterno.
Lutei, camuflei,
Para que não fosse descoberta.
Desejei, mencionei,
Uma vingança eterna.
Senti, ressenti,
Mas não fui eu que permiti.
Coberta de lágrimas de sangue
De uma eterna dor.
Amor?!
Não sei...algo me perfurou
E me instigou,
Para uma árdua luta.
Duvidei da noite,
Quase perdi o meu amante.
Hoje não duvido mas desconfio,
Foram anos a fio,
De dor e vício.
Pensa em vingança,
Em consequência perdeu a esperança.
Esperou por mudanças,
Mas so levou bofetadas, e ganhou desgraças.
A vida sugou-lhe as alacridades,
E so lhe instigou para maldades.
Numa noite de tempestade,
Encontrou lágrimas de agua em seus olhos,
Por ter receio de ser afogada
Pelas lágrimas de amargura...
Doce e eterna vingança que permanece.

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