O silêncio me conquistou,
O medo se dissipou.
O que sou nada mudou.
Mas calou a falsidade a minha margem.
E acabou com a má aragem.
Sou mar,
Que não poderás tocar,
Sou o céu,
Que nunca será teu.
Sou um reino,
Que nunca poderás imperar.
Emprego so segredo,
E torno-me no teu medo,
Fui secreta,
Fui discreta.
Decerto não fui descoberta.
Mas sou certa,
E concerto tudo o que fazes,
Tornando incerto.
Ganhei um dom,
Um dom que não é apenas um som,
É o dom de retratar a dor,
A tortura,
E acima de tudo o amor.
São vindos de sentimentos intensos.
Prevaleço de segredos,
Prevaleço de desejos.
Tenho de deixar de te amar,
Tenho de deixar de te desejar,
Tenho de esquecer que foi por ti que vivi,
Tenho de acreditar que não és o meu ar.
Tenho de voltar a viver,
Tenho de voltar a crescer.
O dia perdido em todo o sentido,
Jamais será devolvido.
Mas é permitido,
Que eu diga que te amei,
Mas já não é permitido dizer que ainda te amo.
Apesar que o certo tornou-se errado.
Voltarei amar,
Voltarei a viver,
Sem chorar,
Sem me desvanecer.
Que esta nova era ,
Se prevaleça em mim,
E que cresça em mim,
E que faça de mim um inicio.
E nunca um fim...
Colectânea de poemas, "Renascer", CrysLove, 12 de Agosto de 2010
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