Li nos escaninhos da tua alma,
O silêncio que regia na minha calma.
Li nos teus olhos,
O que queria escutar nos meus ouvidos.
Sim, quero que pouses no meu coração,
Como uma ave que pousa no seu porto
E que sente-se em casa, quando chega á natureza.
Que nos acarinha de beleza.
Hoje li a tua carta,
Era uma mensagem secreta,
Que deslindei com amargas gotas,
Porque desconhecia o que nela estava impressa.
Não eram promessas,
Era uma confissão,
Expunha os seus pecados,
E os seus desejos.
As suas intenções,
E as suas frustrações,
Confessava que eu era a eleita
Na sua "seita".
Assassinei as minhas lágrimas
Despejei o meu coração
E pus a caneta na minha mão
E escrevi uma música em contramão.
Apesar de a carta não ter sido entregue no mesmo dia,
Por me sentir fraca com tanta nostalgia,
E porque achei que isto era uma mera fantasia
Mesmo com medo, vou desvendar a segredo.
Colectânea de poemas, " New story", 25 De Março de 2012
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